Seja bem-vindo ao meu novo site! Aqui poderá encontrar o portfolio do meu trabalho, desenvolvido em diversas áreas artísticas. A página encontra-se em actualização constante. (work in progress!)

Bruno Munari 1907 – 1998

“Making things complicated is easy. Achieving simplicity is tough.” B. Munari

Munari não é um nome muito comum para a maioria das pessoas no que toca aos designers mais importantes. Mas se colocarmos a questão a qualquer designer famoso mundialmente, o mais influente, fonte de inspiração intelectual e formal/material, foi sem dúvida o italiano Bruno Munari!

Artista, escritor, designer, arquitecto, designer gráfico, professor e filósofo, tem e continua a ter grande influência no mundo do design e da arte, sobretudo na forma como o/a vemos nos dias de hoje. Munari incide precisamente sobre os limites da arte e da sua interdisciplinaridade com outras formas de criatividade.

Mais informações: http://www.munart.org/

“Around and around”, 2010, aguarela e marcador preto s/ papel. [RA]

As 4 regras do método cartesiano

A primeira consistia em não aceitar nunca como verdadeiro qualquer coisa sem a conhecer evidentemente como tal: isto é, evitar cuidadosamente a precipitação e a prevenção; não incluir nos meus juízos de valor nada que se não apresentasse tão clara e distintamente à minha inteligência de modo a excluir toda a possibilidade de dúvida.

A segunda era dividir o problema em tantas partes quantas fossem necessárias para melhor o poder resolver.

A terceira, conduzir por ordem os meus pensamentos, começando pelos objectos mais simples e mais fáceis de conhecer, para subir a pouco e pouco, gradualmente, até aos conhecimentos dos mais compostos; e admitindo uma ordem mesmo entre aqueles que não se prendem naturalmente uns com os outros.

Por último, fazer sempre enumerações tão completas e revisões tão gerais que tivesse a certeza de nada ter omitido.

René Descartes, 1637


Fanzines ou “Fanatic Magazines“, como eram vulgarmente chamados na década de 30 do século passado, nos EUA.

Este tipo de publicações de carácter independente e libertário, apareceram num período de crescimento da banda desenhada e da ficção cientifica.

Na Europa, em França, os fanzines surgiram nos anos sessenta, dando prioridade aos textos críticos e de estudo sobre a BD, editados por profundos conhecedores do tema.

Em Portugal, o primeiro fanzine foi o Árgon, editado por jovens e com bandas desenhadas também feitas por jovens, datado de Janeiro de 1972.

Os fanzines abordam os mais variados temas, como: banda desenhada, cartoon, ilustração, ficção científica, música (pop, rock, heavy metal, etc.), cinema (gore, em especial), literatura (prosa e poesia), política (privilegiando o anarquismo), esoterismo, vegetarianismo, veganismo, jogos de computador, internet…

Os títulos, para além de eventualmente definirem o conteúdo, demonstram com frequência grande imaginação, anti-convencionalismo e até alguma agressividade em relação à sociedade, características que, não raro, também são evidenciadas, e até reforçadas, pelo respectivo grafismo.

No meu caso, iniciei o meu processo de exploração gráfico em formato de publicação, ainda muito jovem, lembro-me de ter pouco mais de 10 anos, e em conjunto com mais três amigos, realizamos pequenas publicações com desenhos e colagens sobre temas extraídos da actualidade (jornais e revistas).

Mais tarde, já como estudante universitário, desenvolvi vários projectos a solo, mas também em parceria com alguns colegas.

Na imagem que se segue poderá visualizar as minhas “fanzines”, lançadas entre 2001- 2004.

FANZINES

Estou actualmente a expor um conjunto de trabalhos realizados há alguns anos atrás, fazem parte da série Código Visual, a mostra intitula-se Almada 262.

A mostra pode ser vista numa “sala de espera” no 1º andar do edifício modernista onde se insere o Hotel “Pão de Açúcar”, em plena rua do Almada nº 262, no centro do Porto.

“O desenho enquanto ferramenta fundamental, médium primário, associado ao inconsciente/consciente da mente, intimamente ligado ao pensamento, ou pelo menos, é essa a forma como eu o vejo. As composições desenvolvem-se como caminhos, percursos, mapas mentais, coreografados pelo movimento continuo do corpo hospedeiro.”

Ricardo Almeida

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Exposição estará patente até ao dia 28/02/2022

Apoio na montagem: Luís Peixoto.

Local: Rua do Almada, nº262, 1ºpiso. (Edifício Pão de Açúcar).


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